quinta-feira, 23 de junho de 2011

Gabriela Barros

Ou simplesmente Gaby...

Ela, pra mim, é uma pessoa mais do que iluminada por Deus, que entrou na minha vida bem de mansinho, igualzinho o jeitinho meigo dela de falar... E tudo começou em uma festa, com amigos festeiros e coisas que não costumo mais fazer com tanta frequência rs E quem diria heim... Quem diria que essa amizade ia durar? Numa troca de msn, de numero de celular e descobertas de muitas coisas em comum... Certa vez, uma tolice nos afastou, mas posso dizer com toda certeza, que dificilmente alguém ou alguma coisa irá nos separar assim outra vez... Nunca brigamos de fato, mas já nos unimos pra defender quem não merecia. Já rimos, já choramos, já sonhamos, (já..."nunca roubei e nem nunca voltarei a roubar" - lembra da época dessa frase? uahsuahssua) já fizemos até tatuagem juntas... Se isso não for amizade, meus amores, eu não sei o que mais pode ser... E sabe... Tive um dia dia tão divertido com ela ontem, que merecia um post.
E daí que a gente vai no shopping, almoça comida japonesa e mesmo com tanto pra falar, ela passa horas na frente do meu notebook? 
Ela esta sem vida social praticamente, minha gente. Há duas semanas, um fator que nos  unia também, deixou de funcionar lá na casa dela! (Vai uma vaquinha pra consertar o pc amiga? kkkk) 
E daí que ela queria paquerar o tiozinho que estava tomando chopp na nossa frente? (kkkk mentira u.u) E dai que passamos duas horas rindo de tanta besteira e falando assuntos sérios que eram cortados na metade porque lembranças de outras coisas vinham na cabeça?  E daí que todo mundo olhava porque escutavamos reggae no celular dela enquanto havia musica ambiente? (ora ente rs) E dai que os carinhas da mesa ao lado pensava que eramos um casal? Eu não me importo, eu só sei o quanto me diverti nessa tarde...Só eu, ela e nossos devaneios...

E sabe o que foi o melhor? Saber que nada mudou, que as coisas só se intensificaram... Que ela continua querendo me contar todo o filme, e que na sessão de cinema, já dentro da sala, fizemos amizade com o rapaz ao lado dela (queríamos matá-la, porque ela contava pedaços da cena a seguir) e ainda assim, praticamente éramos as únicas que fazíamos sátiras e cochichávamos o tempo todo, por que sim, nós entendemos sobre X-Man (L) porque sabemos o motivo da Tempestade e o Logan não serem da Primeira Classe, e mesmo crianças, sabíamos os nomes de todos, porque gritamos na pequena aparição de Wolverine (discretamente) e enquanto ela babava no Erick (Magneto), eu babava na Emma e na Raven (L)¹²³ E pra mim, sinceramente, essas coisas não tem preço! ;) Quero outras vezes!
  Dica: Vale a pena assistir. Bom, pra quem gosta né? rs

E só pra finaliza, eu queria dizer... Ei...
Eu te amo muito... Você não sai dos meus pensamentos um segundo sequer rs. 
(Foto tirada em 22/06/11)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mamonas Assassinas

Pra mim é muito difícil começar este post(meus olhos ficam completamente cheios d'água). Fiz parte da geração Mamona! Sim, há quinze anos atrás. Eu era uma criança, no auge dos meus nove/dez anos de idade, mas, "madura" suficiente pra saber que Xuxa já não me enxia mais os ouvidos e o rock, começava a ecoar. Sim, isso era rock, rock cômico como dizem alguns por aí,  e os rifs da guitarra de Bento Hinoto não enganavam ninguém, mesmo que na faixa 14 (Lá vem o Alemão) do único cd, mostrem um simples pagodinho.
Dinho, Bento, Samuel, Sergio e Julio eram os motivos de alegrar meus domingos ou qualquer festa de aniversário. Eu cantava cada faixa a plenos pulmões e ria com cada palhaça destes integrantes. 
Porém, no dia 02 de março de 1996, essa alegria saiu de mim logo pela manhã... Após acordar e ligar a tevê para ver desenho, a programação foi interrompida para dar a notícia, a trágica notícia que o avião dos MEUS Mamonas Assassinas havia caído e que não havia sobreviventes... Fiquei cinco minutos em choque, agarrada a almofada, deixando mil lágrimas saírem do rosto, até que alguém apareceu na sala e me abraçou (Acredito ter sido minha madrinha, uma vez que isso aconteceu no sábado e meus finais de semana eram passados na casa de meu pai). Sinceramente eu não me lembro quem, mas talvez foi a primeira vez em que soube o que era ter um colo de verdade na hora em que eu precisei de conforto. Aquela dor, nunca sentida antes, doía mais do que qualquer queda de patins ou bicicleta, qualquer joelho  ralado ou braço quebrado. Eu já sabia o que significava morrer, mas nunca mesmo havia sentido, ainda mais naquela idade... Pensei primeiramente que poderia ser mentira, que eles poderiam ter sobrevivido, mas ao ver a Serra da Cantareira e um ponto branco ha uma altura inimaginável, eu apenas chorei mais, depois do colo, me agarrei ao meu álbum de figurinhas, onde, por ironia do destino, faltava a figura onde todos estavam na frente de um avião, para que o álbum ficasse completo e da sacada, eu conversava com a Mayana (que morava abaixo) e chorávamos juntas, cantávamos e foi assim durante quase duas semanas. (Me levaram no psicologo, creiam) Até eu conseguir superar e aprender a lidar com a morte de uma outra maneira! (mas será que eu aprendi mesmo? rs)
Depois de quinze anos, mesmo não sendo "nada" a não ser uma grande apreciadora da música, posso afirmar que não existiu nada mais divertido do que meus queridos Mamonas Assassinas! Nada, nunca, ninguém vai ocupar o lugar que pra mim, é eternamente deles.... Me fazem tanta falta! Principalmente quando olho para o lado e vejo uma geração colorida ao extremo! (Por favor, não estou sendo preconceituosa, não me entendam mal) Mas não posso dizer que costumo gostar do que vejo e acho que tenho o direito a dar minha opinião, uma vez que ela não está sendo agressiva... Então, pra finalizar, vou usar uma frase que vi rodando pelo orkut, pelo twitter, mas não me lembro de quem foi, perdão...

"Deus, vamos fazer uma troca? Eu te dou o Restart e o Senhor me devolve os Mamonas Assassinas?"


(Vocês fazem muita falta!)
Vão ficar em mim para sempre e sempre! sz